É o olho do dono que engorda o boi, diz um velho ditado popular. E quem vive e sobrevive da agropecuária sabe muito bem disso
É o olho do dono que engorda o boi, diz um velho ditado popular. E quem vive e sobrevive da agropecuária sabe muito bem disso. Nada como acompanhar de perto todo o processo produtivo, correção do solo, plantio, controle de pragas e plantas daninhas, colheita, etc. Podemos citar uma lista ainda maior de variáveis que servirão como um raio-X da nossa atividade. Seguindo nesta linha de raciocínio, faço dois questionamentos.
Primeiro: Quantos produtores rurais utilizam destas informações para a tomada de decisões?
Segundo: Quantos pecuaristas utilizam de informações como, por exemplo, o ganho médio diário, índice de prenhes, desmana, peso de nascimento, peso de desmana, kg produzido por hectare/ano?
Certamente sobrarão dedos nas mãos para estas repostas. Para decidirmos a aonde iremos, primeiro devemos saber onde estamos. Esta é a principal razão para mensurar os índices produtivos de sua propriedade.
Não menos importante, a definição de metas a serem alcançadas só poderá ser definida quando tivermos em mãos nossos índices zootécnicos. Trazer na ponta da caneta todos os gastos para posteriormente subtrair do que produzimos pode até parecer simples nas não é.
Se fosse fácil, saberíamos exatamente a média da produção pecuária do município; quantos kg de carne teu vizinho produz por/ha e quanto custou esse kg; Quanto você gasta para produzir um Kg de carne, um litro de leite, uma dúzia de ovos, por exemplo.
Sem estas respostas, como saberemos se realmente somos eficientes no que fazemos e quanto realmente vale nosso produto? Medir para gerenciar é a forma mais simples para obter sucesso, caso contrário, estaremos sempre caminhando no escuro.
Pense nisso!
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